Manifestação de curvas e luz

No início do século XX, surgiu uma construção que quebrou os moldes tradicionais, introduzindo um método diferente de distribuir o peso das paredes. Os corredores evocam ondas marinhas, revelando espaços onde se notam referências a folhas, marés e florações. Fotografias de época e maquetes exibem a vontade do criador de libertar a arquitetura de linhas retas excessivas. As varandas, trabalhadas em metal retorcido, criam sombras que dançam ao ritmo do sol. Lá em cima, um conjunto de chaminés esculpidas carrega um ar meio onírico, sugerindo guardiões imaginários. Acredita-se que essas estruturas tenham impulsionado a visão de outros artistas, atraídos pelo arrojo de transformar pedra em algo quase fluido. A iluminação natural realça cada superfície, oferecendo tonalidades variadas ao longo do dia.

Entre contemplação e fantasia

Uma mostra interna reúne plantas originais, fotografias históricas e vídeos didáticos, dando forma ao processo de criação que mescla modernidade e paixão pela organicidade. A sensação é de caminhar por dentro de uma ideia viva, onde as paredes parecem pulsar.

Topo com personalidade

Chegando ao ponto mais alto, surgem esculturas em forma de exaustores, com feições quase mágicas. Há momentos, especialmente ao entardecer, em que o brilho do céu recorta silhuetas místicas, intensificando a atmosfera envolvente. O percurso revela o desejo de romper fronteiras e inspirar olhares curiosos sobre o potencial artístico dos edifícios.